terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Games e Escola – Parte II

Por Bnick

Certas horas eu acho que eu falo de mais, bom agora vou tocar na ferida de muitos gamers, a escola. Quem leu a primeira parte 15-12-09 VIIda análise, se lembra que eu falei sobre vários pontos positivos de como os games ajudam na escola, mas nem tudo são rosas.

Você provavelmente já viu em jornais, revistas e na internet noticias bizarras envolvendo pessoas e games, a casos hilários como o menino do Dreamcast até aberrações da humanidade como quando um jovem entrou no cinema e matou todo mundo, aparentemente por causa do DOOM. Não quero falar sobre estes extremos, isto são coisas que acontece independentemente se a pessoa é ou não é um gamer.

Quantas vezes você (é você mesmo que esta lendo isso, caso seja um gamer) deixou de fazer aquela tarefa para matar aquele mestre foda do Final Fantasy, ou pior, disse para sua mãe que não tinha aula, mas na verdade você estava matando aula na lan house jogando CS. A história da lan house eu nunca fiz, mas já a do Final Fantasy. Às vezes você se empolga tanto com um game que deixa tudo de lado para jogá-lo, isto pode ser um perigo, um vício descontrolado. Conheço muitas pe15-12-09 VIssoas que passavam o dia inteiro em um fliperama e hoje estão com sua vida escolar atrasada, ou seja, bombaram. Isto não é culpa do game em si, mas sim da pessoa que não sabe se controlar. Existem também casos, mesmo que remotos, que a culta e do game, por exemplo, uma criança que joga GTA e se torna agressiva. Neste casso o jogo tem certa culpa, pois se trata de um jogo violento que além de tudo é destinado a um publico de outra idade, em contra partida, existem outros fatores externos (se a criança é ou não é amada, se é educada em casa, etc.) que proporcionam isto ocorra. Eu por exemplo desde criança já joguei, e ainda jogo alguns games violentos (Mortal Kombat, DOOM, Resident Evil, etc) e nunca fui agressivo ou sai por ai matando as outras pessoas, pelo contrario, como tive uma boa educação familiar, desde cedo conseguia distinguir o que é certo do que é errad15-12-09 VIIIo.

Diversos alunos no Brasil (se não em todo mundo) perdem seu precioso tempo jogando MMORPG que não ajudam em nada na vida dela, como Tibia, MU, WoW (World of Warcraft) e por ai vai. Não sou contra os MMORPGs, sempre joguei estes games, eu sou contra a pessoa que troca a sua vida pela vida de seu personagem em tal jogo. Lembro-me quando eu estava na 6ª serie que um amigo meu deixou de fazer (ou estudar, não me lembro bem) uma prova para fazer uma quest no Tibia. Ha alunos que estão tão “alienados” com os games que às vezes só sabem falar sobre isto. Eu já fui assim certa época da minha vida, todavia hoje aprendi a conversar sobre todos os temas e assuntos. Uma coisa é você gostar de games, outra coisa é você deixar eles te dominarem, isto vale para todas as coisas, como esporte, musica, etc. Se você é estudante, professor, diretor ou pai e esta lendo este artigo, saiba quem os games são um grande aliado para a escola, como forma de lazer, entretenimento e até estudo, desde que seja em uma proporção segura e sadia.

Top 5 games de 2009 - Bnick

Por Bnick

2009 foi um ótimo ano para a indústria dos games, principalmente para meu querido DS. Apesar disso, nem todos os melhores jogos do ano para mim fora lançados em 2009 (meio complicado de entender não?), mas deixa de lero-lero e vamos aos indicados.


5º Half Life 2 – PC

15-12-09 I

Um grande jogo de tiro. O clássico exemplo que o protagonista não deve falar uma palavra. Ouvi muito sobre esse jogo, mas só no final do ano que deu para jogar um pouco. Uma obra de arte.


4º Hotel Dusk: Room 215 – Nintendo DS

15-12-09 II

Uma ideia simples, um jogo complexo. Um dos jogos que me faz ter orgulho do meu DS. Quem sabe o quarto dos desejos realize seu sonho nesse jogo?


3º Dragon Quest V: Hand of the Heavenly Bride – Nintendo DS

23-09-09

Não preciso falar muito, tenho um artigo inteiro desse jogo aki no blog.


2º Phantasy Star Online: Blue Burst – PC

15-12-09 III

Quem disse que jogo online só tem FDP? Este foi o primeiro jogo online que eu vi que todo mundo se ajuda, uma família. Pode ser meio antigo (2004), mas foi o melhor MMORPG que já joguei.


1º Pokémon Platinum Version – Nintendo DS

15-12-09 IV

O jogo que eu mais esperei, e para quem me conhece pessoalmente marcou minha vida (o Zero que o diga). O primeiro Pokémon que eu zerei 100% sem ser em um emulador e com o video game que eu sempre quis.

domingo, 22 de novembro de 2009

O Watchman pode estar ouvindo

Por BnickDigitalizar0007

Este ano saiu mais um filme de super-herói, Watchman. Pessoalmente ainda não tive a oportunidade de velo, mas pelo o que ouvi dele com certeza deve ser um ótimo filme. Nunca ouvi antes também, nada relacionado a este super-herói. Neste mesmo ano tive que fazer um trabalho de português chamado “Clube da Leitura”, é um trabalho muito legal e diferente do que é normalmente proposto na escola. Não é um mero trabalho que você pega um livro para ler, olha o resumo dele na internet e tira total, não, é um trabalho no qual o aluno se envonve com o livro e tem que transmitir isto ao professor.

Quando eu fui na biblioteca procurar por um livro eu vi ele lá, parado, até parecia que estava se bronzeando no sol da mesa da bibliotecária, o “Watchman”. Na hora lembrei do filme e pensei que esta com sorte, mas no mesmo momento pensei, “Mas Watchman não era uma HQ?”, minha mente ficou um pouco confusa. Observei mais um pouco o livro e reparei que na verdade o Watchman era Kevin Poulsen. “Quem é esse cara?”, “Será que ele fez o filme ou o HQ?”, meus pensamentos eram como pipocas na panela, nem reparei que na própria capa do livro dizia que o tal Kevin era um hacker. Quando reparei isso, eu pequei o livro e disse para a bibliotecária que eu iria ler ele, sempre gostei dos hackers, são pessoas incríveis, mas com má fama. São os piratas do século XXI, desvendam tudo, de um código simples a conta do maior milionário do mundo. Após mostrar o livro a minha professora e ter a aceitação dela para ler tive um serio problema, meu grupo, quem iria ler um livro de 359 paginas em uma época cheia de provas, relatórios e congressos? Um amigo meu decidiu encarar comigo o livro e então a historia começa.

Kevin Lee Poulsen é o melhor exemplo de que um gênio pode ser bonzinho e malvado dependendo das circunstâncias. O livro começa narrando como foi a infância do garoto, ele gostava de jogar RPG de mesa e computadores, me identifiquei muito com isso, pois quando era criança eu viajava no tal “RPG de Mesa” que nunca vi e no “Windows 2000” do PC do meu primo. O garoto vai crescendo e aprontando as suas como qualquer moleque em plena explosão de hormônios, mesmo adolescente ele já fazia coisas incríveis, como por exemplo, ligações de DDD de graça (burlando o sistema da operadora). Se ele tive-se um bom incentivo nessa época provavelmente hoje não teríamos um livro bom para ler. Ele vai crescendo, vai invadindo, vai aprendendo, vai dominando e eu viajando cada vez mais e mais nas loucuras dele, mesmo que as vezes eu não entendida nada do que ele fazia.

Linguagem técnica isso é uma coisa horrível, tem horas que o livro abusa disso. Eu tenho um pouco de conhecimento em informática, mas igual o livro exige em certas horas é uma coisa de outro mundo. Quando que eu ia aprender na escola o que é digitalup? Pelo menos eu aprendi algumas coisas com o livro. Apesar de seus altos e baixos este livro retrata a vida de uma lenda entre os hackers, um dos homens mais procurados pelo FBI, que sabia como fazer a cabeça das mulheres (viagens para o Havai) e ainda desvendar os segredos mais obscuros do governo dos Estados Unidos. Se você gosta de hackers, faz informática, ou não tem nada para fazer alem de ler blogs na internet, procure este livro para ler. Recomendo que não leia ele todo de uma vez, o ideal e ler uns 50 paginas por dia aproximadamente.

Este artigo é dedicado a todos os estudantes da turma QUI III de 2009 do CEFET-MG Campus VII e também as professoras Micheline Lage e Márcia.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

As Olimpíadas são nossas!

07-10-09 VI

Por Zero

No ultimo dia 02 de outubro de 2009, a cidade do Rio de Janeiro foi oficialmente nomeada a cidade-sede das Olimpíadas de 2016. Esse fato foi festejado em todo o país, afinal de contas, essa será a primeira olimpíada na America do Sul e logicamente a primeira no Brasil, tudo bem, esse é um blog de vídeo-games, mas o que custa falarmos de outro tipo de jogo que não são os eletrônicos? Enfim, mas pensem comigo, o nosso país está realmente preparado para realizar essa olimpíada?

Estamos a pouco menos de sete anos para o inicio dos jogos, muito tempo, diga-se de passagem, e nesse período muito dinheiro será investido na cidade do Rio de Janeiro para que reformas em toda a cidade sejam feitas, além da construção de muitos centros esportivos. Os jogos também trarão a Cidade Maravilhosa milhões de turistas do mundo inteiro gastarão bastante dinheiro, aumentando a renda da cidade com relação ao turismo.

Até o ano de 2016 varias pessoas irão procurar esportes para praticarem e assim, novas estrelas do esporte poderão nascer, mas para isso é preciso uma única coisa, apoio das autoridades que cuidam de nosso país. Vivemos num Brasil onde o que interessa à maioria das autoridades é dinheiro e é justamente o que mais será usado na reforma do Rio para os jogos, dinheiro esse que como é comum em nosso país será desviado dos cofres públicos e aumentarão as contas correntes de nossos políticos. Outro fator que prejudica o Brasil para a realização desses jogos é a violência, principalmente falando do Rio de Janeiro, uma das cidades mais perigosas de nosso país, com uma quantidade enorme de favelas locais onde quem manda é o trafico de drogas e a falta de segurança. Prometeram cuidar disso até o inicio das Olimpíadas, mas a policia será capaz de acabar com a violência em apenas sete anos, sendo que não conseguiu fazer isso nos últimos vinte?

Estamos falando de um país que tem sérios problemas na educação, com escolas publicas “caindo aos pedaços”, onde professores ganham muito pouco, vivemos num país que não incentiva a pratica de esportes que não seja o futebol, já em todo lugar que você for existe um campo de futebol e propagandas são apenas de futebol, vivemos num país onde a distribuição de renda é desigual, já que poucas pessoas possuem muito dinheiro e muitas pessoas vivem próximas a linha da pobreza, num país que tem sérios problemas de violência, onde o trafico de drogas domina as comunidades pobres ou então na pior dês hipóteses a própria policia manda.

Eis então que vem o motivo por eu ter escrito esse texto: eu sou completamente contra a realização das Olimpíadas de 2016 na cidade do Rio de Janeiro, muitos disseram que eu não sou patriota, muito pelo contrario eu amo o país em que vivo e não o trocaria por nenhum outro, mas eu sou realista e sei os problemas pelo qual passamos. Por isso escrevi esse artigo para que vocês, meus amigos fãs de vídeo-games, o nosso país esta realmente pronto para realizar um evento de nível mundial? Se não esta pronto hoje, estará daqui a sete anos? É seguro colocar milhões de pessoas do mundo inteiro em uma só cidade? Essas e muitas outras perguntas só poderão ser respondidas nos próximos anos.

Games e Escola – Parte I

07-10-09 II Por Bnick

Muitas vezes eu já ouvi minha mãe dizendo “Menino, sai de video game e vai estudar”, bom, eu nunca saia. Quando eu tinha meus cinco anos meu Super Nintendo me levava para alem dos limites da minha imaginação, eu me sentia um astronauta, um encanador, um piloto de corrida, um cientista, um xerife, em fim eu me sentia livre. Por causa dessa minha imaginação eu sempre fui muito curioso, me lembro uma vez que eu misturei pimenta com detergente para ver se dava uma poção mágica (isso que dar jogar The Legendo of Zelda), lógico que isto não deu certo (mas não deixou de ser divertido). Meus pais ficavam loucos de tantas perguntas que eu fazia, como “Pai, por que o Mario consegue voar com uma capa amarela nas costas e eu não” ou ainda “Mãe, me da de presente uma espada do Zelda” (para os amantes de Zelda, eu confundia o Link com a Zelda), mau eles sabiam que isto tudo era por causa daquele velho Super Nintendo. Se eu não tive-se jogado Top Gear 3000 provavelmente hoje eu não seria um técnico em química, a historia é bem engraçada. Neste jogo há um motor que é movido a energia nuclear e seu símbolo era um átomo de Helio (eu só fui descobrir isto no meu curso técnico), como eu não sabia nada de inglês meu primo dizia que aquilo era apenas um motor nuclear, mas eu não entendia o que era essa coisa nuclear, eu só sabia que o motor fazia o carro correr muito. Um dia eu estava vendo TV quando vi um documentário da 2º Guerra Mundial que falava sobre Hiroshima e Nagasaki, quando apareceu na TV a bomba nuclear (não me lembro qual) explodindo eu fiquei doido, eu assimilei na minha mente que o motor nuclear do Top Gear 3000 era movido pela explosão da bomba, por isso o carro ficava tão rápido. Dês de então eu tinha o sonho de ser cientista (ainda hoje tenho este sonho, só que sei que minha área de atuação é a química) e fazer uma bomba nuclear (não vou joga07-10-09 Vr ela em ninguém, isso é só uma idéia boba minha de infância).

Como você pode ter, os games tiveram uma influencia positiva na minha vida, muitas coisas que eu gosto hoje, como a química e a língua inglesa surgiram por causa do inglês. Para você ter idéia, eu só comecei a fazer inglês porque eu reclamava com o meu pai que eu não entendia o que o Mario dizia quando passava um “castelinho”, no caso era o Super Mario World. Os games levam as pessoas a terem persistência, a querer atingir a meta, a ser o melhor e a sempre se superar. Hoje já é comprovado que os games ajudam a desenvolver e a manter o raciocínio lógico, alguns games que são focados especialmente nessa área são o “Big Brain Academy “e “Brain Age: Train Your Brain in Minutes a Day” ambos de Nintendo DS. Existem ainda outros jogos que indiretamente treinam ou colocam seu raciocínio em xeque como Silent Hill de Playstation 1 e seu clássico enigma do piano que deixou gamers na época de cabelo em pé (meu primo foi vitima desse jogo). Os jogos que passam o ensinamento de trabalho em equipe são muito comuns, principalmente em PCs co07-10-09 IVmo Call of Duty IV, Age Of Empires III e MMORPGs diversos.

É muito interessante quando o conhecimento que se aprende nos games chega a sala de aula, a primeira e mais evidente forma e pela língua. Se uma pessoa joga muito jogos em inglês, o que é extremamente comum entre a maioria dos gamers, ela tem uma maior facilidade para lidar com o estudo e aplicação da mesma. Muitos jogos contribuem e muito para o enriquecimento do vocabulário em inglês. A uns 10 anos atrás isto ainda era incomum, mas a partir do meio da era 128 bits (Playstation 2, Xbox e Game Cube) os games passaram a vir com áudio e com legenda, o que os transformou em uma verdadeira aula de inglês. Meu vocabulário e pronuncia melhoraram bastante enquanto eu estava jogando Final Fantasy XII para Playstation 2, o jogo tinha uma riqueza lingüística tão grande que eu repetia as falas dos personagens tentando me aproximar o máximo possível do sotaque, nesta época minha professora de inglês acha graça quando eu tenta imitar a fala dos personagens. Em matemática, química e física, quando eu não sei como chegar em um resultado por meio de uma formul07-10-09 IIIa eu uso o raciocínio lógico e tento de todas as formas descobrir ma forma para chegar a resolução do problema, esta tática minha se desenvolveu por eu jogar muitos jogos que em certas partes você é obrigado a achar uma resposta rápida para um problema sem ter praticamente nem uma base de apoio.

Os games são uma ferramenta que pode ser usado na educação das pessoas, não entendo por que nas escolas pode ter campeonato de xadrez mais não pode ter de Street Fighter, Bombem Man ou Age of Empires. Não quero dizer que o xadrez deve ser substituído ou coisa assim, mas os educadores deveriam olhar os games com outros olhos, saber escolher aqueles que podem ser aplicados na escola e incentivar os alunos a jogarem. Sei que para a realidade do nosso país e da nossa sociedade isto é praticamente inviável, mas a sociedade deveria olhar com outros lados os games e seus lados positivos. Nem tudo são rosas e na próxima parte irei abordar o lado sombrio desta relação.

sábado, 26 de setembro de 2009

Valeu a pena?

26-09-09

Por Bnick

Todo gamer sempre quer ter o(s) console(s) da ultima geração, é algo natural. A cada seis anos todos quebrar os porquinhos, contam as moedinhas e vão até uma loja é comprar o mais novo console que faz tudo que o outro não fazia. Às vezes é necessário sacrificar o antigo console para ter o novo, mas até quando isso é viável? Será que é sempre um bom negocio vender o seu antigo vídeo game para comprar outro mais novo? Hoje irei relatar duas historias que aconteceram comigo que mostram os dois lados da moeda.

Quando o Playstation 2 saiu todos queriam ter um, os demais vídeo games eram considerados lixo, imagine então quem tinha um misero Super Nintendo. Todos só falavam de PS2, que GTA era de mais, que Tekken Tag era um luxo é que Metal Gear 2 era o jogo do século. Nessa época eu me divertia ainda com meus dois últimos games de SNES, Killer Instinct e Super Mario World, era lindo meus dois cartuchos originais (mesmo que velhos e desgastados), mas todos diziam que eu estava ultrapassado, que o Mario havia morrido e que o SNES já tinha a sua cova reservada no cemitério. Eu era muito novo, bobinho que só vendo, dei ouvidos aos outros e vendi meu SNES por míseros trinta reais, dinheiro que gastei jogando 15 horas de PS2. Esta foi uma das maiores burradas da minha vida como gamer. Se eu estive-se hoje com meu SNES não o venderia, prefiro ficar com poucos jogos do que vender esta jóia rara. Só a titulo de informação, um SNES bem cuidado hoje vale mais do que um Playstation 1 e dependendo dos jogos que ele tiver pode chegar a casa de 400 reais.

Em 2004 um vídeo game de duas telinhas abalou o mundo, a Nintendo estava fazendo algo fora do normal com o mercado de games. “Duas telas, para que? A já sei, se uma quebrar tem a outra”, quantas vezes ouvi isso dos meus amigos (se não coisa pior). Eu dizia que queria aquele “Game Boy Duplo”, meus amigos falavam que o negocio era um “Prai dois”. O tempo passou, o PS2 continuou vendo, veio o PSP, mas eu ainda queria o Nintendo DS (naquela época já havia um nome definitivo para o console). Eu não podia nem sonhar em comprar um por causa da situação economia da minha casa, não passávamos por dificuldades, mas não podíamos investir dinheiro em um vídeo game. Um belo dia, eu e meu irmão ganhamos um PS2 do meu primo. Ele acabará de comprar o novíssimo XBOX360 e como estava perto da época no meu aniversario, ele resolveu dar para nos o PS2. Sempre que ele queria o vídeo game, ele ia ate a minha casa e eu o empresta, não havia problema para mim, pois eu só jogava Final Fantasy XII e R-type Final do PS2, alguns dias sem ele não iria me matar. Mesmo com o PS2 eu ainda sonhava em ter um Nintendo DS. Em um horrível dia, meu Final Fantasy estragou e eu revoltei e vendi meu PS2 por trezentos reais (preço bem barato pelos acessórios que vinham com o meu PS2). Após 2 messes de pesquisa, meu amigo me contou que um professor dele estava vendendo um Nintendo DS usado, eu não dei bobeira e comprei o meu tão sonhado NDS. Tenho-o até hoje e não pretendo vende-lo.

Hoje tenho o plano de comprar novamente todos os vídeos games que já tive ou já pequei emprestado. Os primeiros da lista são um PS1 e o Dreamcast. Estou fazendo isso para sempre que puder jogar os games que marcaram minha infância e adolescência eu possa. Esse vídeo games que irei comprar com o tempo (não tenho presa) provavelmente não serem vendidos depois. Sempre que você leitor for se desfazer de algo, seja um game ou uma coleção qualquer, leve em consideração o que isto poderá valer no futuro, se isto não ira te fazer falta. Quando se fala de vídeo games, na maioria das vezes vende-lo é a pior opção.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Por que não joguei antes?

23-09-09

Por Bnick

Lembro-me de quando era criança (uns oito anos)jogava muitos jogos em japonês (coisa que hoje eu detesto) e não tinha problemas naquela época com a língua. Eu jogava o jogo simplesmente por jogar. Quando eu me deparava com um RPG ou um jogo mais complexo eu o deixava de lado. Infelizmente por causa dessa “mania” que eu tinha, eu perdi a oportunidade de jogar grandes games, como por exemplo, a série Dragon Quest. Este ano foi lançado para Nintendo DS um remake do Dragon Quest V: Hand of the Heavenly Bride, original do Super Nintendo. Eu nunca havia pegado um Dragon Quest para jogar de verdade, então resolvi tentar, pois li comentários excelente sobre este jogo que me incentivaram ainda mais a jogá-lo. No começo foi muito estranho, era um sistema de RPG fora do normal no qual eu sou acostumado (leia Final Fantasy) e a historia parecia muito fraca no começo, eu não tinha noção do que me esperava neste game.

Com uma hora de jogo eu pude entender qual é a mágica do game, a historia (isso mesmo, a mesma que eu pensara que era fraca), o vocabulário riquíssimo e as surpresas da trama. A arte do jogo é linda, ela é feita pelo grande Akira Toriyama e a musica por Koichi Sugiyama. O jogo conta a historia de uma criança que parte com seu pai em uma viagem para encontrar um herói lendário para salvar sua mãe. Durante o game, o personagem principal cresce, se casa, tem filhos e outras coisas fora do padrão para mim, mas que foram muito bem vindas.

Após, horas e horas de jogatina eu dizia a mim mesmo, “Por que você não jogou isto antes? Você poderia ter baixado a ROM, uma pacht, deveria ter dado um jeito. Este jogo incrível esta rodando por ai a mais de 10 anos e você desmerecia a série Dragon Quest só por ser concorrência de Fina Fantasy. Que vergonha...”. Bom, é verdade que até eu jogar este game eu pensava que Dragon Quest era só mais um jogo, que era só um jogo de japonês que não tem serviço, mas eu estava errado. Quantas vezes eu disse para amigos meus que Dragon Warrior (nome que os jogos da série Dragon Quest recebiam anteriormente nas Américas) era uma bosta, que não era jogo de gente, que Final Fantasy era melhor, que ate Barbie era melhor. Hoje, eu me arrependo por isso, por estas palavras. Tive que esperar sair o jogo para o NDS para comprovar o que muitos dizem, “Dragon Quest é um RPG de primeira”. Atualmente o game que eu mais espero sair é um Dragon Quest (ironia do destino), o DQ VI que também é um remake de SNES. Dragon Quest me ensinou duas lições:

1. Deveria ter jogado mais jogos “diferentes” na minha infância

2. Nunca falar mal de um jogo que nunca joguei.

Para quem esta procurando um RPG para jogar, este é o que eu mais recomendo hoje, não importa sua idade ou seu gosto. A única coisa que alerto é que se você não tiver um domínio razoável do inglês (ou japonês, já que sempre sai primeiro a versão japonesa), vai fazer um curso primeiro para aproveitar toda a beleza do jogo. Se você pensa que tal jogo, ou tal série é ruim, mas nunca jogou, de uma chance para ela, talvez você descubra quem os games são como livros, ou seja, nunca olhe a BOX.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Nintendo apaga as velinhas


Por Bnick

Hoje, dia 23/09/09 a nossa querida, amada, e gigante Nintendo (bigN para os íntimos) comemora 120 anos de vida. Isso é simplesmente a noticia do mês. Imagine como que seria a vida dos gamers sem a Nintendo? Eu não estaria aki agora, não teria zerado "Super Metroid" 7 vezes, não teria conhecido uns 30 amigos meus, não iria fazer química e também nunca teria brigado com minha mãe por ter ficado mais de 3h(ou seria 4h) no Super Nintendo.
Nos últimos anos tivemos o retorno da Nintendo ao topo dos consoles de mesa, mas mesmo assim ela não é hoje o que ela era na época do SNES, a Nintendo hoje parece que só quer saber de dinheiro, e não liga para seus fãs. Mesmo assim tenho esperança que ela vai ser um dia de novo o que ela foi no início da década de 90.
Feliz niver bigN e muitos gamerzinhos de vida!!!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Abertura do Blog


Boa noite galera, aki quem escreve é o Bnick, criador e redator do blog "Só Essa Fase Mãe". O objetivo do blog e tratar sobre assunto referentes a games e como eles afetam o mundo como um todo. Sempre que possível eu e o Zero(criado e redator também) estaremos colocando aki varias coisas interessantes sobre games. Leitor, por favor, sempre que possível deixe sua opinião sobre o blog, pois aki quem manda é vc. Um abraço a todos.