domingo, 22 de novembro de 2009

O Watchman pode estar ouvindo

Por BnickDigitalizar0007

Este ano saiu mais um filme de super-herói, Watchman. Pessoalmente ainda não tive a oportunidade de velo, mas pelo o que ouvi dele com certeza deve ser um ótimo filme. Nunca ouvi antes também, nada relacionado a este super-herói. Neste mesmo ano tive que fazer um trabalho de português chamado “Clube da Leitura”, é um trabalho muito legal e diferente do que é normalmente proposto na escola. Não é um mero trabalho que você pega um livro para ler, olha o resumo dele na internet e tira total, não, é um trabalho no qual o aluno se envonve com o livro e tem que transmitir isto ao professor.

Quando eu fui na biblioteca procurar por um livro eu vi ele lá, parado, até parecia que estava se bronzeando no sol da mesa da bibliotecária, o “Watchman”. Na hora lembrei do filme e pensei que esta com sorte, mas no mesmo momento pensei, “Mas Watchman não era uma HQ?”, minha mente ficou um pouco confusa. Observei mais um pouco o livro e reparei que na verdade o Watchman era Kevin Poulsen. “Quem é esse cara?”, “Será que ele fez o filme ou o HQ?”, meus pensamentos eram como pipocas na panela, nem reparei que na própria capa do livro dizia que o tal Kevin era um hacker. Quando reparei isso, eu pequei o livro e disse para a bibliotecária que eu iria ler ele, sempre gostei dos hackers, são pessoas incríveis, mas com má fama. São os piratas do século XXI, desvendam tudo, de um código simples a conta do maior milionário do mundo. Após mostrar o livro a minha professora e ter a aceitação dela para ler tive um serio problema, meu grupo, quem iria ler um livro de 359 paginas em uma época cheia de provas, relatórios e congressos? Um amigo meu decidiu encarar comigo o livro e então a historia começa.

Kevin Lee Poulsen é o melhor exemplo de que um gênio pode ser bonzinho e malvado dependendo das circunstâncias. O livro começa narrando como foi a infância do garoto, ele gostava de jogar RPG de mesa e computadores, me identifiquei muito com isso, pois quando era criança eu viajava no tal “RPG de Mesa” que nunca vi e no “Windows 2000” do PC do meu primo. O garoto vai crescendo e aprontando as suas como qualquer moleque em plena explosão de hormônios, mesmo adolescente ele já fazia coisas incríveis, como por exemplo, ligações de DDD de graça (burlando o sistema da operadora). Se ele tive-se um bom incentivo nessa época provavelmente hoje não teríamos um livro bom para ler. Ele vai crescendo, vai invadindo, vai aprendendo, vai dominando e eu viajando cada vez mais e mais nas loucuras dele, mesmo que as vezes eu não entendida nada do que ele fazia.

Linguagem técnica isso é uma coisa horrível, tem horas que o livro abusa disso. Eu tenho um pouco de conhecimento em informática, mas igual o livro exige em certas horas é uma coisa de outro mundo. Quando que eu ia aprender na escola o que é digitalup? Pelo menos eu aprendi algumas coisas com o livro. Apesar de seus altos e baixos este livro retrata a vida de uma lenda entre os hackers, um dos homens mais procurados pelo FBI, que sabia como fazer a cabeça das mulheres (viagens para o Havai) e ainda desvendar os segredos mais obscuros do governo dos Estados Unidos. Se você gosta de hackers, faz informática, ou não tem nada para fazer alem de ler blogs na internet, procure este livro para ler. Recomendo que não leia ele todo de uma vez, o ideal e ler uns 50 paginas por dia aproximadamente.

Este artigo é dedicado a todos os estudantes da turma QUI III de 2009 do CEFET-MG Campus VII e também as professoras Micheline Lage e Márcia.